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Cartas...

  • "Linspector", Bianca.
  • 24 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

(Antes de começar a leitura desde poema enorme, permita-me dedicá-lo à uma pessoa: Espero que venha a descobrir que este poema que normalmente toma quatro folhas de meu caderno, é um fruto da sua presença, minha cara. Hoje mais do que nunca sinto uma vontade extrema me tomando a alma de pegar-te e colocar longe de tantos males... de te deixar num lugar em que não sofras... mas mesmo que eu pudesse, sei que não aceitarias. Então, apenas deixo esta humilde dedicatória ante esse poema cheio de cenas reais modificadas para um disfarce. Sua, Bi.)

Não me odeies Por favor, Não sei se posso resistir. Não é comum, Eu sei. Mas não é justo também.

Já ouvi muitos dizerem, Que uma segunda chance todos devem ter. Eu só quero uma, Uma chance, Para te feliz fazer.

Sei que não sou O mais perfeito candidato, Muito menos o mais esperado, Mas posso dar resultado. Surpreender! Afinal, faria isso por você.

Já sonhei tanto contigo. Chego até a me cansar De tanto imaginar Eu e você Sentados num gramado qualquer Vendo a tarde cair, Vendo o sol descer.

Já tive pesadelos, Um abandono doído: Jogado ao relento Na chuva, no chão frio. Te vi partir com ele Entre risos e risadas Nem me ouviu. Apenas passou e partiu.

Acordo assustado. Me vejo em meu quarto À meia luz da madrugada Com medo de voltar ao sono E ver-te novamente Partindo lado a lado com ele.

Olho o celular, Mensagem de meu irmão, Me mandando confessar. Não sei se o escuto Ou se volto a sonhar.

Não sei bem ao certo Quantas horas se passaram Na agonia fria De te ter perdido, Mas volto ao velho purgatório De nossa universidade Na doce e corrompida Realidade.

Sento ao lugar de sempre O sono me domina Apoio a cabeça, tento relaxar Até que te vejo entrando Com esse brilho singular.

Não sei se é anjo ou estrela Divindade ou minha perdição Só sei que é você Rainha da bateria do meu coração.

Vem na minha direção Guarda suas coisas aqui perto Me abraça, fala um pouco Me sinto melhor até... E começam as conversas corriqueiras

Tudo normal, o mesmo de sempre Reclamas que eu não pareço bem Mas não tenho como falar a verdade. Se falo e te perco... Melhor nem arriscar.

Creio que consigo suportar Os anos que faltam para acabar Mesmo que seja apenas neste passo De ter-te sem te ter. Apenas fique aqui E lhe darei tudo, Tudo o que quiser ter.

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