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Um luto à saudade

  • Bianca Angelis (não
  • 23 de ago. de 2016
  • 1 min de leitura

Se você é o sol que aquece a manhã, desfaz a escuridão e ilumina a terra vã, sou sua lua, inconstante e escura, dependo da tua luz para parecer segura.

Se fizer frio neste lugar vazio sou teu cobertor. Se estiver triste quero seu riso, sua risada te seco as lágrimas e trago um pouco de alegria nesta noite calada.

Nessas lacunas escuras de frases nuas em compania dos uivos dos ventos vou pondo palavras puras em homenagem à alma sua que já se foi da terra amarga deixando apenas saudade de uma vida passada...

Diga aí meu povo, e minha pova... espero que estejam bem. Bom, ao contrário dos poemas normais que vou postar constantemente, e que já postei... este será uma exceção à regra de nunca revelar a quem dedico. Bom, ao contrário do que muitos podem estar pensando, esse poema não é dedicado à nenhum romance, ou parente que já morreu (graças à Deus, ou seja qual for sua religião, nenhum dos meus parentes mais próximos morreu ainda). Não. Eu dedico estas palavras simples mas carinhosas ao meu fiel amigo Nero, meu cachorro. Sim, meu cachorro, aquele que cresceu junto comigo, que cuidei desde os três anos de idade e vise versa. Sua lealdade sempre foi inquestionável, e eu agradeço por ter me escutado tantas vezes quando não quis contar nada à ninguém. Espero que você tenha se tornado um anjo, assim como nas lendas, meu amigo. Peço que me proteja um pouco mais, nem que seja só por mais alguns anos, mas que seja até quando você puder.

À Nero, de 2002-2016

(21 de maio de 2016)

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